Beijada por um anjo #6
Com spoillers leves dos anteriores
Os apaixonados, Tristan, o anjo, e Ivy, a mortal, finalmente conseguem se tocar. Isto só pode acontecer porque Tristan ocupou um corpo, o corpo de Luke. Mas Luke era procurado pela polícia — que não sabe que ele está morto e continua a persegui-lo. Portanto, Tristan torna-se, sem querer, um alvo da polícia. Da polícia e do verdadeiro criminoso, a quem não interessa ver Luke vivo. É preciso dar fim a esta perseguição. O casal precisa esclarecer rapidamente toda a confusão em que Luke se meteu. Mas, ao conviver com pessoas perigosas e chantagistas — e insistir em fazer o que for para ficar perto de Ivy —, o anjo aproxima-se das coisas ruins que podem levá-lo a fraquejar e perecer, especialmente agora, que ele é um anjo caído. Por causa de Ivy, Tristan vem se aproximando cada vez mais das forças mundanas e das trevas — e de Gregory também. Por outro lado, Gregory vem aumentando seu poder, especialmente depois que possuiu o corpo de Beth. E esse desequilíbrio de forças pode acabar em uma triunfante vitória do mal. A não ser que Ivy tome a frente dessa batalha...
Autora: Elizabeth Chandler
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632551
Páginas: 253
Livros anteriores: Beijada por um anjo, A força do amor, Almas Gêmeas, Destinos Cruzados, Revelações
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Eu nunca entendi porque tem certos autores que não se contentam em escrever a trilogia que foi proposta e acabar por aí. Ok, minha série favorita foi uma trilogia que dobrou (e te amo por isso, Cassie ♥), mas sempre corre o risco de acabar perdendo o fio da meada. Em Beijada por um anjo, que nunca foi um primor de literatura fantástica, o medo era ainda maior. Mas a autora tinha se dado bem com o quarto e quinto, não? Só que o problema é ~sempre~ o último.
Eternamente não teve um plot sozinho, foi mais um continuação de todos os vários acontecimentos anteriores na expectativa de ter seus arcos fechados. Começa com Tristan encarando sua vida como anjo caído num corpo de criminoso. Ou, ao menos, acusado como criminoso, já que ele sabe que é inocente - mas precisa provar isso com a ajuda de Ivy. Não é nada forte demais - mas o suficiente para fechar muito bem a saga se tivesse uma boa execução. E é aí que Elizabeth se atrapalhou.
Os melhores livros de Beijada por um anjo foram os que contaram com elementos surpresa. Mesmo nadando, mergulhando e dando piruetas no mar de clichês, a autora conseguiu colocar algumas coisas que a gente não esperava, como transformar Gregory num grande vilão e trazer Tristan de volta dos mortos como João/Luke. Foram essas reviravoltas que prenderem a mim e a todos que continuaram na série. Só que o problema foi que nesse livro, que deveria ser o mais empolgante e WTF de todos, foi o mesmo de sempre. As coisas foram andando, andando... Sem grandes surpresas, sem nada além do que a gente já contava. Mas isso merece duas estrelas, Joana? Não, não é algo "ruim". O que fez o livro cair no conceito comigo (e levar toda a série junto, porque sou ~~dessas~~) foi a conclusão final. Eternamente é um livro comum com o final ridículo. Pode se dizer o mesmo de Beijada por um anjo.
Uma característica de Elizabeth é sua capacidade de fazer as palavras fluírem. A história pode ser bem mais ou menos, mas quando você vê já leu 100 páginas e logo terminou. Li tranquilamente em uma noite. Claro que a diagramação da série ajuda bastante, com uma folha só para capítulo e tudo mais. Ainda falando em narrativa e no jeito de Elizabeth escrever, vale ressaltar que esse livro foi o mais sem graça (literalmente). Aos poucos os personagens engraçados e com boas tiradas foram dando espaço para mais e mais Ivy e Tristan, e chegamos no último livro com poucas doses de Lacey, a única personagem sagaz que nos restou. De certa forma, até entendo as razões da autora. Personagens que se destacam mais que seus protagonistas e vilões (juntos) precisam ser escondidos, né? Para não retirar o esplendor?
Dos livros da série, talvez seja esse o pior (empatado com o primeiro). Eternamente não foi em nada energizante, e no pouco que surpreendeu, foi do pior modo possível. Se eu estava curiosa? Obviamente, essa segunda trilogia tinha se mostrado muito boa até aí. No geral, não é nada de muito novo, estamos na década das fantasias urbanas e isso não é algo que pretende mudar. Contudo, existiam uma ou duas coisas que faziam Beijada por um anjo se destacar. Só é uma pena que o ápice tenha ficado no desenvolvimento.
Beijinhos ♥
Eu nunca entendi porque tem certos autores que não se contentam em escrever a trilogia que foi proposta e acabar por aí. Ok, minha série favorita foi uma trilogia que dobrou (e te amo por isso, Cassie ♥), mas sempre corre o risco de acabar perdendo o fio da meada. Em Beijada por um anjo, que nunca foi um primor de literatura fantástica, o medo era ainda maior. Mas a autora tinha se dado bem com o quarto e quinto, não? Só que o problema é ~sempre~ o último.
Eternamente não teve um plot sozinho, foi mais um continuação de todos os vários acontecimentos anteriores na expectativa de ter seus arcos fechados. Começa com Tristan encarando sua vida como anjo caído num corpo de criminoso. Ou, ao menos, acusado como criminoso, já que ele sabe que é inocente - mas precisa provar isso com a ajuda de Ivy. Não é nada forte demais - mas o suficiente para fechar muito bem a saga se tivesse uma boa execução. E é aí que Elizabeth se atrapalhou.
Os melhores livros de Beijada por um anjo foram os que contaram com elementos surpresa. Mesmo nadando, mergulhando e dando piruetas no mar de clichês, a autora conseguiu colocar algumas coisas que a gente não esperava, como transformar Gregory num grande vilão e trazer Tristan de volta dos mortos como João/Luke. Foram essas reviravoltas que prenderem a mim e a todos que continuaram na série. Só que o problema foi que nesse livro, que deveria ser o mais empolgante e WTF de todos, foi o mesmo de sempre. As coisas foram andando, andando... Sem grandes surpresas, sem nada além do que a gente já contava. Mas isso merece duas estrelas, Joana? Não, não é algo "ruim". O que fez o livro cair no conceito comigo (e levar toda a série junto, porque sou ~~dessas~~) foi a conclusão final. Eternamente é um livro comum com o final ridículo. Pode se dizer o mesmo de Beijada por um anjo.
Uma característica de Elizabeth é sua capacidade de fazer as palavras fluírem. A história pode ser bem mais ou menos, mas quando você vê já leu 100 páginas e logo terminou. Li tranquilamente em uma noite. Claro que a diagramação da série ajuda bastante, com uma folha só para capítulo e tudo mais. Ainda falando em narrativa e no jeito de Elizabeth escrever, vale ressaltar que esse livro foi o mais sem graça (literalmente). Aos poucos os personagens engraçados e com boas tiradas foram dando espaço para mais e mais Ivy e Tristan, e chegamos no último livro com poucas doses de Lacey, a única personagem sagaz que nos restou. De certa forma, até entendo as razões da autora. Personagens que se destacam mais que seus protagonistas e vilões (juntos) precisam ser escondidos, né? Para não retirar o esplendor?
Dos livros da série, talvez seja esse o pior (empatado com o primeiro). Eternamente não foi em nada energizante, e no pouco que surpreendeu, foi do pior modo possível. Se eu estava curiosa? Obviamente, essa segunda trilogia tinha se mostrado muito boa até aí. No geral, não é nada de muito novo, estamos na década das fantasias urbanas e isso não é algo que pretende mudar. Contudo, existiam uma ou duas coisas que faziam Beijada por um anjo se destacar. Só é uma pena que o ápice tenha ficado no desenvolvimento.
Beijinhos ♥